

O Último Desafio
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Ray Owens cai em uma desgraça em Los Angeles devido a uma operação que acabou em desastre. Logo depois do fracasso, Ray parte para um município na fronteira dos Estados Unidos com México, e se torna xerife da pequena cidade. O que ele não esperava era que um chefão de um cartel de drogas, que escapou da prisão, em uma fuga alucinante quisesse cruzar a fronteira exatamente na cidade onde Ray trabalha.No entanto, antes de chegar ao seu objetivo, ele precisa passar pela cidade do xerife Ray, que contará com a ajuda de um time de loucos para capturar esse perigoso chefe do cartel de drogas.O filme tem a duração de 2h, possui Ação e Aventura envolvida. Recomendo para assistirem com colegas, amigos, parentes, familiares etc. (Gabriel Alexandre – Alimentos Vespertino)

O silêncio
13/03/2014
Substantivo abstrato que podemos curtir
Um som que é belo por não existir
Resposta que os sábios gostam de dar
O peso da culpa que insiste em perturbar.
A sua presença é sinal de paz
Porém, muitas vezes representa solidão.
É algo tão raro que pode ser capaz
De gerar uma grande inquietação.
É o único que sempre nos ouve
O único que fica quando alguém se vai
Ele jamais revela nossos segredos
É um amigo que nunca trai.
É imenso o valor do silêncio
Como é incrível o seu poder
Às vezes falamos tudo
Sem nada precisar dizer.
Iara Cristina
Trânsito interrompido
13/03/2014
Numa bela manhã estava um tempo muito frio, pois na noite anterior havia tido uma grande tempestade, mas rapidinho tudo se acalmou.Então no caminho para a escola, passando pelo jardim de árvores centenárias, um lugar ótimo para descanso e lazer, percebi que algo ruim havia acontecido, pois existia uma enorme aglomeração por ali e o trânsito estava interrompido, parei para dar uma espiada, chegando lá, vi uma das árvores mais antigas, a maior de todo o jardim, que fazia uma sombra enorme, muitas pessoas ficaram comovidas, mas outras nem se preocuparam com nada.Demorou um pouco, mas as autoridades enfim chegaram, pois muitas pessoas tinham feito ligações para reclamar. E as autoridades viram a destruição, uma bela árvore caída, uma que marcou momentos especiais entre famílias que passaram tempos reunidos embaixo de sua sombra. Ninguém sabia o que fazer, as providências demoraram, mas foram acontecendo aos poucos. A árvore foi retirada do meio da estrada, e muitos queriam saber o que iria acontecer com aquele grande espaço vazio no meio do jardim. Horas depois, chega umas pessoas e todos que estavam perto do local observam e percebem o que elas estão fazendo, felizmente eles estão colocando outras plantas para preencher o espaço que a árvore ocupava. Então, com tudo isso, todos percebem o real sentido da vida, nasce, cresce, conta várias histórias, e depois chega o fim, a ora de deixar muitas saudades.
Thiago de Freitas
A saudade de um amor
13/03/2014
Depois de tanto tempo, só agora te percebi Abri meus olhos e finalmente te vi
Só agora senti quando você não estava
E passei a pensar no que você pensava
Seu cabelo, seu jeito, sua cor
Seu riso, sua voz, seu calor
Você, de um jeito novo e singular
Você, ocupando em mim um novo lugar. (Ruth – Alimentos)
Alimentação indesejável
13/03/2014
Manoela estava ali sentada numa praça de alimentação, não comia, mas também não sabia por que não queria. Perto de Manoela estava Seu Gaudêncio, um velho emburrado de noventa e tantos anos que sempre se aconchegara na calçada da praça.Manoela que era sempre aguçada e esperta foi dar uma passada no trailer da Fabiana. Chegando lá não se conteve e teve que perguntar o que tinha acontecido (prevendo ela que algo estranho já tinha ocorrido). Fabiana muito descontente, mas sempre com o sorriso do dente, responde: ― Nada não, só alguns ratos.Lembra-se do Seu Gaudêncio, aquele velho choco? Pois é, ouvindo aquela conversa entre Manoela e Fabiana ele resolveu dar os seus patacos não contra a dona do trailer: ― Mulher que é mulher não pode ter medo de ratos Manoela espiritou-se ao escutar aquela resposta lá longe:― Mulher para mostrar que é mulher não precisa demostrar seus medos. Seu Gaudêncio ficou calado...Fabiana ouvindo aquela breve discussão ficou calada. (Ela não tinha talento para bate-boca).Manoela e Fabiana enfim tiveram um pouquinho de paz do Seu Gaudêncio, logo em seguida tiveram uma conversa. A comida que era pra ser tratada com o mínimo de higiene possível não tinha tantos cuidados. Manoela deixou bem claro. Ratos não me importo, mas brincar com comida, essa não!Manoela já não comia fora de casa, e depois desse dia pior ainda. Wandeson RibeiroApicultura/Vespertino
Amor
13/03/2014
Estar em nossas vidas
Um sentimento de alegria ou de dor
Que nos proporcionam momentos
Felizes, inesquecíveis
Para muitas pessoas o amor é uma dor
Pessoas que amam e não são correspondidas
Muitas vezes o amor perde a razão
Se transforma em obsessão
Para outras
Não existe vida sem amor
É melhor nunca experimentar o amor
E viver sem conhecer o que é amor
Ou é melhor experimentar
E saber as alegrias que a vida não dá
Kelly Karoline Menezes (Alimentos Vespertino)
DESTINO
20/02/2014
Quando a semente de um querer germina
No solo fértil de um peito aguerrido
Brota um desejo de ser permitido.
Um sentimento forte, e que nos fascina.
E muitas vezes, cresce escondido.
Galhos de anseios que ao amor se inclina
Às vezes cortado pela triste sina
Do doce fruto que é proibido.
Pobre semente que pela ciência
Brotou amor pela sua inocência
Pensou ser árvore, mas não pode ser.
Que o destino não te cause a morte
Seja persistente não por sua sorte
Mas se fores forte poderás vencer.
(Francisco Rariosvaldo de Oliveira, professor da rede municipal do Natal e da Rede estadual do RN)
Rumo que minha paixão tomou
20/02/2014
Eu vivo na magia
Na melodia do viver
Na alegria do saber .
Eu vivo na fantasia, da paixão que me incendeia
Pois gosto de uma mulher alheia .
Ela tem os olhos verdes
E a pele cor de leite
Ela é minha tentação
Loira dona do meu coração.
Eu vivo assim não sei pra onde vou
Leio cartas, leio letreiros
Fico perdido
Mas o fim o meu rumo é o rumo que minha paixão tomou
(Gabriel Nunes – Alimentos Vespertino)
A Matemática e o Amor
20/02/2014
Como pode a matemática
Dizer que um mais um é igual a dois
Se quando acontece amor,
Veremos o resultado depois.
Para formar o número que preferimos
Somos um número perfeito quando nos unimos
Assim como dois laços nos livramos
E como um lenço branco quando acenamos
Mais como dois e dois resulta em um
Sei que a vida vale a pena
Por que mesmo que a vida fosse cara
Nós teríamos a liberdade bem pequena.
Sei que não tenho valor algum
Assim como 2, 3, 4 ou mesmo 1
Mais ai está a minha felicidade
Em uma triste igualdade
Pois é essa a realidade
Dois e dois resulta em um
Assim como um amor depois de nove meses
Que dá igual a um algum.
Então nunca diga não,
Pois na matemática não cabe,
As somas do coração,
Só o amor quem sabe.
A Pomba e o Corvo
Publicação: 19/02/2014
Um dia, em uma floresta ensolarada, uma pomba, branca como algodão, majestosamente observava a paisagem muito bela que se estendia na sua frente, do alto de uma arvore. Eis então que surge um corvo, uma figura misteriosa e sombria, e pergunta a pomba:
― O que fazes aí, sozinha sem ninguém pra conversar, bela ave?
― Não é da sua conta, pássaro intrometido! Estou sozinha porque sou pura e não devo juntar-me a esse lixo que é você e os outros animais. Caso não saiba sou emissária de Deus, portanto tenho poder sobre todos vocês. Então, saia da minha frente seu imundo.
Indignado com tamanha insinuação o corvo ergueu suas assas, levantou voo e falou:
― Não importa se você é emissária de Deus ou do Demônio, se não aprender o que é companheirismo nunca terá amigos ou a ajuda de ninguém, na hora em que mais precisar você será abandonada por todos ― dito isso o corvo pôs-se a voar, deixando a pomba sozinha com sua arrogância.
Depois do ocorrido, algum tempo passou, e a pomba continuava arrogante como sempre. Ela via o corvo em volta de muitos amigos, mas nem ligava. Certo dia, enquanto voava tranquilamente, viu um monte de grãos caídos no chão, por ser arrogante e gananciosa, não olhou em volta pra ver se encontrava o dono ou qualquer outra coisa. Com olhos gulosos, ela desceu diretamente para onde estava sua refeição, falando para si mesma:
― Que sorte a minha, todo esse banquete só para mim. Aquele corvo idiota achava que ter amigos era vantagem, e vejam só, não tenho nenhum amigo portanto, não preciso dividir com ninguém.
Após dizer isso ela foi diretamente para os grãos, dessa forma não pôde perceber que aquilo era uma armadilha para pássaros, e no momento que começou a comer o mecanismo foi ativado e uma gaiola caiu sobre ela. Desesperada e sem saber o que fazer, começou a gritar, procurando ajuda, mas ninguém foi ao seu socorro, pois todos tinham raiva dela.
No final o único que ouviu seus gritos foi o caçador, que a levou para sua casa, onde a fritou e saboreou belamente sua refeição.
MORAL: Não importa quem você seja, indiferentemente, se você não aceita os diferentes, você não tem direito de viver, pois nunca será feliz.
Por Yann Rego

Resenha do livro: Um Homem de Sorte
Publicação: 19/02/2014
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Nova Conceito
Número de Páginas: 349
Logan Thibault é um fuzileiro naval que é encaminhado ao Iraque para uma missão. Após encontrar uma foto de uma mulher no meio dessa missão, sua vida muda completamente, pois, quando ele encaminha para pegar a foto, um míssil cai sobre o acampamento do exército e mata a metade dos soldados. A sua sorte, que já era grande, aumenta mais e mais. Quando ele sai da missão, ele vai para casa, mas sempre pensando e olhando a foto daquela mulher que salvou sua vida várias vezes. Quando chega em casa, decide ir à procura dessa mulher, para agradecer, só que quando ele a encontra se apaixona. Até que decide ir atrás da mulher da foto. Chegando ao lugar destinado, ele a encontra e conta toda a sua historia, ela estranha um pouco, pois ele conta que veio a procura dela a pé. Mais mesmo assim uma amizade linda surge entre eles.
Uma história envolvente que nos prende do começo ao fim, tratando sobre perda, amor, amizade e confiança.
“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografia dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar”.
Por Francisco Bruno
O amor e um pouco mais
Publicação: 11/02/2014
O amor é CALOR
O amor é frio
O amor é c e g o
O amor é eficaz
A alegria que restaura a paz.
O amor é compaixão
O amor é com paixão
O amor é D...E...S...T...I...N...O...
O amor é castigo
O amor é cultura
É como uma caixa
Que cabe tudo isso
E um mais.
pouco
Por Diogo Neres
Um alguém invisível
Publicação: 11/02/2014
As noites de chuva eram sempre um suplício, nelas a carência,
o abandono dos pais aos dois anos de idade, a falta de um lar, de
amor, tudo vinha à tona. Como quem se esconde da noite, do frio,
do inevitável e de tudo o que lhe perturbava, ficava ali, naquele
canto de parede, frio, úmido, esperando que a chuva fora, e dentro
dele, cessassem
Queria que a rua se tornasse passeio, e não morada. Sonhava
com uma cama ao invés do papelão, uma casa para dormir dentro
e não na calçada. Desejava que o sonho se tornasse realidade.
Gostaria também de um nome, uma identidade, porque ali, na
chuva ou no sol, sozinho ou rodeado de pessoas era invisível.
No brotar do dia, a rotina batia a porta, e a sobrevivência era a
meta, arranjar comida e achar um novo lugar para passar a noite,
porque num mundo onde se é invisível, coisas assim são um
desafio, dia a dia.
Por Laura Soares
A sina de Uma Jumenta
Publicação: 09/02/2013
Jeca Florinda era uma jumenta feia, magra e muito pobre. Diferente das outras, essa sabia falar, pensar e era bastante esperta. Florinda sonhava com fama, glamour e muito luxo, queria uma vida de rainha e sempre quis brilhar nos palcos de Hollywold. Vocação? Ela tinha de sobra. Dançava, cantava e atuava muito bem.
Ela nunca quis e nem admitia ser pobre, nasceu no sertão da Paraíba e dizia para suas amigas jumentas que seu dono era um fazendeiro muito rico e que ela levava uma vida de princesa, comia apenas coisas boas, bebia apenas leite e nunca trabalhou. Mas na verdade já com poucas semanas de vida ela trabalhava levando lenha, no qual acabou sofrendo um acidente e machucou sua patinha, lhe deixando um pouco manca. Sua alimentação era à base de capim, assim como as vacas, seu dono era tão pobre que teve que vendê-la.
Quando foi vendida a um fazendeiro rico da região, pensava ela que agora sim teria a vida que merecia, foi enviada para Feliz Deserto no estado de Alagoas. Chegando lá descobriu que feliz só tinha o nome, foi trabalhar puxando carroças cheias de entulho de uma pequena construção que o seu novo dono estava fazendo, só comia uma vez por dia e ainda apanhava. Porém mandava cartas para amigas dizendo que estava muito feliz e que seu dono lhe cobria de joias e coisas caras.
Jeca Florinda mudou-se novamente, pois seu dono para saldar uma divida lhe deu. Só que agora ela tinha ido para São Paulo, no interior de Ribeirão Preto, e lá ela pensava que ia ter uma vida chique, porque via nas revistas da mulher de seu segundo patão que era uma cidade muito rica e que lá todo mundo tinha vida boa. Pobre sonhadora! Pensava que lá ia conseguir se tornar artista de cinema, pois não aguentava mais aquela vidinha e também não tinha nascido para levar uma vida de jumenta, além de tudo pobre. Quando chegou, jeca foi trabalhar em um sitio, novamente só comia mato e trabalhava carregando carga.
Jeca Florinda sempre foi soberba, nunca foi bonita, mas se achava a mais bela do momento. Viveu por muito tempo nesse sítio e diante de tanto sofrimento e desgraça pensou por muitos momentos que aquela seria sua sina. No entanto, jeca teve uma grande supressa do destino, que por sua vez não brinca quando é para acontecer, foi descoberta por um grande produtor de cinema e foi para o Rio de Janeiro, adotou o nome de Miranda Juju, trabalha como atriz e já estrelou vários filmes, como “Jeca, a vida de uma Rainha”, “Pop star”, “A Pantera da noite”, “Como uma Deusa”, fez também a adaptação da “Hora da Estrela”, de Clarisse Lispector, e inúmeros outros. Jeca mora atualmente em uma cobertura com piscina no Leblon, recebe todos os dias coroas de flores de jasmins e passa o dia todo na praia tomando sol e se divertindo com seus fãs.
Jeca virou Miranda, ficou rica e bonita, mas a mudança maior foi dentro dela, que descobriu que as coisas só vão acontecer no tempo que há de acontecer, que humildade e amor próprio são fundamentais a todo animal. Ela é a prova de que a vida por mais que seja ruim, sempre pode mudar para melhor. Veja só, um jumento que leva a vida mais humilhante de todos os animais, hoje é artista, rico e passa o dia tomando sol na praia, então porque sua vida também não pode mudar para melhor, ou você é tão pior do que ela para merecer uma vida de jumento?
Por Clébyson Araújo
O Que nos ajuda a sonhar?
Publicação: 08/02/2014
Os pássaros que todos os dias cantam.
As estrelas que todas as noites brilham.
As formigas que vivem a trabalhar.
As águas da cachoeira que rolam sem parar.
Os ventos que à noite sopram do mar.
A metamorfose da borboleta,
que traz consigo renovação.
As flores que desabrocham nas primaveras,
fazendo florescer nossa reflexão.
E nada como o nascer do sol,
para aquecer nossos sonhos e
colocá-los em ação.
A natureza nos mostra soluções,
como o vento, que leva todas as desilusões.
Suas belezas servem de estimulação,
para encontrarmos nossa vocação e
nunca desistirmos de seguir nosso coração.
Para que nossos sonhos se tornem realidade,
temos que buscar a verdade.
Se quer mesmo realizar,
não tenha medo de sonhar.
Como os pássaros, deve se alegrar,
para as dificuldades da vida enfrentar.
Assim como as águas, nunca devemos parar,
Pois obstáculos aparecem para atrapalhar,
Mas se perseverante continuar,
Seus objetivos irá conquistar,
E seus sonhos irão se realizar.
x-x-x
Por Sávio Rennan
Sentimentos
Publicação: 08/02/2014
Sentimento brota no coração,
Isso expressa minha paixão,
Por isso, amo demais,
Isso me satisfaz.
O amor e os sentimentos
Dos humanos são imperfeitos,
Pois a função da paixão
É levar o ser humano à perfeição
As vezes só ouço meu coração,
Os meus pensamentos e a minha emoção.
Sou assim, sou sempre assim,
Gosto assim, amarei assim!
Por Joseanny Dulce
Triste fim
(Rayane Alves)
Era só mais uma vítima. Um cidadão brasileiro que devia ter seus direitos respeitados. Era somente um senhor; um senhor honesto e integro. Talvez esse fosse seu erro.
Não tinha uma condição financeira muito boa. Nunca teve. Sempre foi um moço pobre e simples. Durante a infância seu único brinquedo era um machado e suas “brincadeiras” não tinham nada de brincadeiras. Além de tudo, ainda apanhava de seu pai, que era um homem violento e bruto em todos os aspectos. Sua mãe também sofria. Uma guerreira era ela. Lutava para criar seus filhos como melhor podia. O cenário de brigas e agressões era constante naquela casa.
Quando mais jovem, não agüentou o que passava e fugiu de casa. Fugiu com a promessa de buscar sua mãe e seus irmãos quando pudesse. Foi parar na capital. Alias que lugar era aquele para um jovem sem estudos? Uma floresta de pedra. Mesmo assim, conseguiu um emprego. Não era lá essas coisas, mas o dinheiro que pagavam era o suficiente para passar os dias.
Gostava de sair. Tanto que foi numa dessas saídas que conheceu a mais bela das mulheres. Como foi dito, era linda. Tinha cabelos longos e castanhos; olhos negros e misteriosos como a noite; Seu sorriso era brilhante e doce, como o de uma deusa; Se portava como uma rainha. Casou-se, teve lindos filhos. De repente aquele caipira se tornara um chefe de família.
Passados os anos, tinha uma bela vida. Uma mulher que de veras o amava, ótimos filhos, conseguiu que sua mãe morasse com ele, seus irmãos o orgulhavam. Realmente não o faltava nada, de acordo com sua realidade. Até que aquele episódio aconteceu.
Era uma triste manhã de inverno. Não se ouvia nenhum cântico de pássaro. As flores estavam murchas. O Sol nem se quer queria aparecer, ficou escondido atrás das nuvens, o que deixava o dia com um ar mortal. Parecia até que sabiam o que estava por vir.
Naquela triste manhã, com aquele velho senhor cuja vida descrevi, um triste destino estava por vir. Ele estava andando normalmente na calçada, indo para o trabalho. Estava descuidado, afinal estava “seguro”. Até que, de repente, um carro desgovernado subiu na calçada onde o senhor estava. Suas pupilas dilataram. Ele sentiu seu coração gelar. Suas pernas bambearam. Tentou desviar, mas já era tarde. Engoliu a seco seu ultimo suspiro de vida. Em suma, morreu. Morreu com vontade de viver. Morreu com esperança de ver seus filhos formados. Morreu com a imagem de sua linda família em mente. Morreu com a sensação de que ainda tinha muito para fazer e experimentar. Morreu sonhando e querendo justiça. Morreu. Simplesmente morreu.
Justiça: isso era o que todos queriam. Porem, tal desejo era impossível. No Mundo em que viviam as pessoas humildes não tinham voz ativa. Infelizmente.
Intercessão
15/01/2014
Se seus braços fossem cair, bem, aquela era a hora perfeita. Não é fácil pensar depois de uma queimadura de terceiro grau, um tornozelo torcido e o começo de uma hipotermia, e o que Lúcio mais precisava naquela hora era bolar uma maneira de passar por aqueles portões em condições de chegar vivo até o outro lado da margem.
Os latidos estavam cada vez mais próximos e altos, já era possível escutar os passos apressados dos guardas e os gritos por reforços. Lúcio conseguia sentir a Morte se aproximar a cada galho quebrado na correria, a cada latido, a cada passo. A dor estava insuportável e ele sabia que não podia contar com as suas pernas caso precisasse correr. Seria mais fácil, apenas sentar e esperar a chegada dos cachorros doeria um pouco, mas estaria liberto do sofrimento. Estava tão frio... Chovia e soprava um vento diferente do que ele estava acostumado a sentir. Sacudiu sua cabeça e afastou aqueles pensamentos: Ele sobreviveria.
Começou a se arrastar mais pra perto dos arbustos, de lá poderia conseguir um pouco mais de tempo para pensar numa escapatória. Assim que chegou lá, descobriu que ter escolhido um arbusto para se esconder não tinha sido uma ideia muito inteligente. Espinhos, lagartos e urtigas não ajudavam ninguém a se concentrar.
Lúcio pensava que ser escoteiro nunca iria ajuda-lo em algo, mas naquele momento ele provou estar errado. As noites que acampou no mato, e descobriu como se alimentar com alguns insetos, a fazer fogueira ou a simplesmente identificar qual a água pura pra se beber, tudo isso iria decidir se ele iria ou não virar comida de cachorro. Por mais frio que estivesse sentindo, rasgou parte de sua camisa com os dentes. Procurou da maneira mais cuidadosa que conseguiu um graveto ou qualquer coisa que pudesse servir para fazer uma tala. Achou um galho caído, colocou todas as suas forças e mesmo com a dor dos seus braços queimados, conseguiu quebrar e deixa-lo do tamanho da sua canela. Suas mãos tremiam de frio, estava sentindo que iria ter convulsões se não saísse dali rapidamente. Respirou profundamente, levou as duas mãos em forma de concha até sua boca e tentou se aquecer com o bafo da sua respiração. Inútil.
Uma lágrima brotou dos seus olhos. Nunca havia sido o melhor em nada, sentia-se como na música do Nirvana: “Sou o pior no que faço de melhor”. Ninguém nunca havia acreditado nele ou sequer ligado para os seus sentimentos. Até ela aparecer, da maneira mais inesperada possível. Suas lágrimas se misturavam com a chuva, e quando sentiu o sabor salgado da tristeza e do fracasso, lembrou-se do sorriso dela. Aquilo foi o suficiente. O tremor nas mãos parou e uma onda de calor percorreu seu corpo. Retomou a tentativa de amarrar o tecido encharcado da camisa junto com o galho no seu tornozelo. Deu certo. Pegou o que sobrou do graveto e usou como apoio para se levantar e sair dali. Felizmente, com a chuva ficaria bem mais difícil dos cachorros sentirem seu cheiro, mas isso não os impediria de ouvir seus passos e o principal: De correr.
Avistou um monte e começou a fazer esforços para chegar ao seu topo, já que de lá seria mais fácil ter uma visão de onde ele estava. A chuva tinha formado uma pequena correnteza com a água que escorria do topo do monte. A pele de Lúcio estava pálida, seus olhos estavam fundos, as pupilas dilatadas, a respiração ofegante e o frio devastava seu interior. Ele não gostava de café, mas fez uma promessa para si mesmo: Se saísse dali vivo, iria tomar uma enorme xícara de cappuccino.
Finalmente conseguiu chegar ao topo e de lá viu algo que o desanimou bastante: mais ao longe, apenas se viam árvores. Ele definitivamente não esperava encontrar aquilo. Tudo bem, não era nenhuma fera na arte da espionagem e da invasão (teve certeza disso quando queimou seus braços tentando achar algum jeito para passar pela cerca elétrica), mas não perceber uma floresta daquele tamanho quando olhou a propriedade pelo Google Maps já era demais. Aquilo com certeza não estava lá. Teve medo de que estivesse começando a delirar pela febre, mas não se deteve a esse pensamento por muito tempo.
Não muito longe dali um mastim preto cheirava as folhas do arbusto onde há pouco tempo ele estava escondido, com um brilho demoníaco nos olhos. De repente o cachorro levantou a cabeça, farejou o ar, como se estivesse procurando uma trilha aérea que o levasse direto ao encontro de Lúcio. Logo o rapaz percebeu que aquele não era um cachorro normal, com sentidos normais e com certeza com uma mordida normal. Depois de algum tempo naquele ritmo, o cachorro se virou na direção em que Lúcio estava e soltou um latido alto o suficiente para ser ouvido do outro lado da floresta. O homem que o acompanhava entendeu o aviso imediatamente, apontou sua espingarda e com a mira precisa, puxou o gatilho. O som do disparo ecoou por toda a floresta e a bala com certeza atingiria Lúcio. Mas não foi isso que aconteceu. O tempo se dilatou, e a bala vinha trazendo o beijo da morte lentamente. Lúcio conseguia ver o movimento dela, sabia exatamente onde ela iria atingir caso não se mexesse rápido e parecia que apenas ele notava isso. Olhou para o rosto do atirador, sua cara congelada em forma de prazer, as gotas da chuva quase não se movendo e os últimos animais que corriam para suas casas, agora paralisados. Poderia aquilo ser uma ilusão da febre e a bala já ter atingido ele? Experimentou se mexer e para sua surpresa conseguiu fazer isso na velocidade normal. Saiu da trajetória da bala e assim que fez isso o tempo voltou a correr normalmente.
O atirador estava confuso, tinha certeza que a bala iria acertar o garoto, e com as condições que ele estava no momento (manco, cheio de queimaduras e tremendo de frio), desviar seria impossível. Até o cachorro parecia não acreditar no que acabou de acontecer. Mas o atirador sabia que não havia tempo a perder. Precisava terminar o serviço, era sua obrigação. Rapidamente se recompôs, apontou a arma novamente e estava pronto para atirar. Podia ter sido simplesmente azar, ter mirado no canto errado, a bala ter sido desviada pelo vento ou o garoto ter realmente se esquivado, não importava o que acontecesse novamente, ele iria continuar atirando.
Ouviu-se novamente outro disparo, o som preencheu a atmosfera. Mas dessa vez o tempo não se dilatou, Lúcio nem ao menos precisou se mexer. Estava lá, parado no topo do monte, suas pernas tremendo, tanto pela adrenalina que aquilo provocara, quanto pelo cansaço e pelo frio, observando o atirador desmaiado lá no chão, com o mastim preto em cima dele, rasgando seu pescoço. O sangue misturava-se com a chuva e escorria, formando uma pequena correnteza.
Lúcio já não conseguia acreditar mais em nada do que via. Primeiro a floresta, depois o tempo se dilatando e agora isso. O mesmo cão que o denunciara, agora o salvara. Ou não. Foram dados dois disparos, e mesmo com o som abafado da chuva, com certeza os outros guardas tinham escutado e não demorariam muito para chegar lá. Mas estava paralisado de medo, seus membros tremiam de uma maneira que ele achava não ser possível tremer e precisava tratar o seu tornozelo.
Depois de terminar o nefasto banquete, o mastim ergueu-se nas duas patas traseiras e com a boca manchada de sangue disse:
- Dia de sorte garoto. Felizmente para você existem algumas pessoas que prezam pela sua vida. Posso te salvar, mas isso vai te custar bem caro.
Próximo capítulo sai em breve
O Sarau
15/01/2014
Era como se fosse o arco-íris, com mais do que sete tons de cores. Corria um vento quente, levezinho, com cheiro de mar. Cheiros de todas as frutas brincavam no ar. Parecia dia de feira. Uma voz suave e doce chegava aos meus ouvidos. Era um caleidoscópio humano. Nuvens anunciavam chuva, bocas entoavam poesias. E eu te vi uns dois metros distantes de mim, sentada no chão, de sombrinha aberta em punho.
Olhava fixamente para o palco improvisado, simples caixinhas empilhadas umas nas outras. Lá em cima, um homem tocava violão, e uma mulher, pintada de branco, lia um poema. Lia com toda sua força e energia. Sua voz estava rouca, sua boca sorria, seus olhos passeavam por todos os rostos da platéia. Eles eram azuis. Movia-se com uma graça de dançarina, carregava gestos de hipnose.
As horas passaram e o sol foi embora. Lâmpadas já iluminavam nosso sarau. Alguns tinham ido embora, outros mais tinham vindo. Eu continuava no mesmo local, assim como você. Lá em cima, continuavam a “rimar rima com rima”, cantar alma com alma, arrancar sorrisos com olhares. Eram poetas completos com uma chama de Literatura dentro de seus corpos.
A Lua tingiu de prata seus cabelos, sua pele e seu olhar. Nem parecia que você estava lá. Estava tão aérea, tão concentrada nas bocas que se mexiam lá em cima. O vento brincava com seu cabelo e você nem se incomodava. Despenteado era ainda mais lindo.
Ouvi um sussurro numa língua que não conhecia: era o vento que em mim falava. Empurrava-me para frente, como se quisesse que eu fosse falar com você. Não resisti e me levantei. Não me importava com a poesia que estavam fazendo lá em cima, você era um poema muito melhor, do cabelo bagunçado até o pezinho de boneca.
Já você não estava mais pintada de prata. As nuvens engoliram a Lua. O vento estava ficando mais forte e mais ousado. O cheiro abafado que anunciava a chuva fez-se presente e as primeiras e aventureiras gotinhas de chuva começaram a cair. Uma, duas, três, quatro. Já ninguém conseguia mais contar quantas eram e quantas caíam.
Você finalmente acordou. Diferente dos outros, não saiu correndo em busca de um lugar para se proteger da chuva. Não. Diferente disso, você não considerava a chuva como uma ameaça. Deixou que os pingos caíssem e te molhassem.
– Não tem medo de ficar doente, moça? – Perguntei, depois de ter me aproximado.
– Eu ficaria doente era se continuasse nesse calor. Que dia bom foi esse!
E você riu. Era uma risada mais bonita que o som do violão do homem que estava tocando pouco tempo antes. A chuva fez a tinta da cara da mulher de olhos azuis escorrer, revelando um
rosto marcado de rugas, com certeza de risos. A chuva veio e trouxe pressa a todo mundo. Tirou o pó e a maquiagem do rosto de todos. Estava tudo nu, tudo feio, menos você. Seus cabelos soltos e molhados, grandes, negros como a madrugada, eram lindos. Seu riso, calmo e sem pressa, como se você não estivesse preocupada com nada no mundo. Realmente, esse foi um dia bom. Não, mais que bom, foi perfeito.
A nuvem que estava dando chuva era pequena. Pouco tempo depois, as gotinhas pararam de cair, tudo voltava a ficar calmo novamente. Era silêncio e fazia frio. Estávamos molhados e sozinhos no meio da rua, com a Lua lá em cima, livre para te pintar mais uma vez.
Beijei-te. Lábios quentes, cheiro de fruta madura. As pessoas que tomam um banho de chuva juntas já podem ser consideradas íntimas. Eu já te conhecia. Você era o sujeito oculto de todas as poesias de amor.
Beijei-te, e nosso beijo não foi nenhum pecado.
Acordei no outro dia e fui te chamar. Dei três passos e me lembrei que foi um sonho.
Lucas Dantas

Enquanto muitos recebem inúmeras críticas positivas por seus trabalhos fonográficos lançados esse ano, outros não conseguiram agradar tanto assim. O portal da Entertaiment Weekly divulgou uma pequena lista com os piores singles deste ano, que conta até mesmo com nomes conhecidos: celebridades como a boyband The Wanted eAustin Mahone não escaparam das garras do portal. Comentando sobre “Walks Like Rihanna“, a EW declarou que a faixa “faz com que ‘Moves Like Jagger‘ pareça ‘Gimme Shelter’“.
Confira abaixo a lista completa:
1. “Accidental Racist” – Brad Paisley feat. LL Cool J
2. “Walks Like Rihanna” – The Wanted
3. “Chinese Food” – Alison Gold
4. “I Hit It First” – Ray J
5. “Banga! Banga!” – Austin Mahone
Manicômio
22/12/13
Logo se inicia mais uma nova e monótona tarde e como sempre muito tediosa. Muitos não gostam daqui, um lugar meio que sóbrio que causa tortura e sofrimento a tantos inocentes que pedem clemência, mas são encarcerados em suas celas, sendo obrigados a horas presos com amargura, desgraça, tristeza e desastre. Alguns não suportam tanta loucura, somos todos loucos e insanos? Alguns tentam fugir mas não conseguem, pois o sistema social não permite. Ouço o toque, hora dos detentos se alimentarem. Até aqui estava tudo sob controle, depois disso começam os gritos ouvidos a quilômetros de distância correndo feito animais selvagens para furar a fila do lanche, barulhos que estremecem o prédio. Assim é minha escola, lugar de loucos e alienados.

Título nacional de American Horror Story é divulgado pela Band
22/12/13
Uma das mais bem sucedidas séries de terror norte-americano, a premiada American Horror Story, acaba de ganhar um título nacional.
Produzida por Ryan Murphy (Glee), a série terá o nome, no Brasil, de “Uma História de Terror Americana“, diferentemente de séries como Gossip Girl e The Walking Dead, os produtores desse terror, optaram por manter o nome original da trama.
Atualizado com chamada da série!
Com estreia para 2 de janeiro na Band, já é uma das promessas para o ano que vem na televisão aberta.
Pesadelo de Professor e Monotonia de Aluno
22/12/13
Estava tudo bem calmo. Poucos alunos na sala. Alguns conversavam entre si, outros mal tiravam olhos de seus celulares. Até que a porta se abre, e vários dos mesmos chegam, depois mais e mais. A sala enche. Pois já eram 13 horas.
Os estudantes guardavam suas coisas e logo se inseriam em algum dos grupinhos que conversavam entre as fileiras de cadeiras. Muitos riam alto, alguns, muito alto. Era uma risada mais esquisita que a outra.
Finalmente chegava a professora, dava boa tarde e iniciava a correção do exercício da aula anterior. De acordo com a participação dos lá presentes, poucos haviam respondido, e outros tinham pouca confiança nas suas respostas para lê-las em voz alta para a turma.
Em busca por uma resposta em meio ao profundo silêncio, até mesmo a parede foi interrogada pela professora. Sem sucesso, Ela também ficou calada. Alguns alunos riam, mas nenhum ousava responder a questão que estava em questão. Decepcionada, a professora se rendeu. E explicava com paciência o conteúdo. Dizia o que gostaria de ter ouvido.
Antes mesmo do fim da explicação, alguém na porta perguntava se podia entrar só para dar um aviso bem rápido. Eis mais uma aula de língua portuguesa.






